quinta-feira, 25 de abril de 2013

G. E. - Ginástica Espartana

Asclépio - Esculápio (em latim: Aesculapius) era o
Deus romano da medicina e da cura. Atribui-se a ele o aperfeiçoamento da G. E.
A ginástica espartana ou G.E. foi criada por volta de 1000 a.C.
Asclépio nasceu e viveu como mortal na Grécia em 700 antes do Cristo, após sua morte foi considerado Deus e venerado por seguidores, foi o responsável pela transformação da Grécia que antes dele era PRIMITIA, séculos depois, os romanos levaram a sua imagem para Roma e o chamaram de Esculápio o Deus da medicina. Ele foi o pai do HOLISMO! Na Grécia ele também foi aclamado Deus da cura, foi pai de Higiea e Panacéia, elas trabalhavam com ele em sua clinica.
Higiea cuidava dos banhos e Panacéia conhecia um jeitinho, uma forma para curar todas as doenças, sua clinica se chamava Asclepion e seus seguidores, os Asclepiades. 

O Asclepion era o lugar onde os cidadãos gregos vinham buscar conhecimentos sobre a saúde e se curar, na clinica dele tinha hidroterapia, jejumterapia, dietoterapia, sucoterapia, helioterapia, geoterapia, cromoterapia , artes cênicas, nesta clinica tinha um anfiteatro para 14000 lugares que até hoje funciona - O EPIDAURUS, para trabalhar as emoções e a Ginástica para transformar magricelos em seres robustos e saudáveis. Ele tinha um complexo de atletismo com uma pista elíptica, pois foi ele quem bolou isso e os jogos olímpicos. Durante 1000 anos a Grécia teve um total de 2500 pequenos Asclepions espalhados por todo o território grego.
Esparta, uma cidade-estado localizada ao sul da Grécia, como visto, valorizava a disciplina e todos os seus cidadãos tinham que estar prontamente aptos e fortes para, a qualquer momento, defender seu território e a própria Grécia. Isso gerou um modo de viver muito metódico e militar. Todos os cidadãos, incluindo crianças, jovens, adultos e idosos tinham que se exercitar para estarem sempre fortes e bem preparados.
É sempre bom lembrar que, naquela época, não existiam aparelhos, muito menos academias. E assim foram criados movimentos enérgicos com a resistência do próprio corpo, capazes de desenvolver músculos perfeitos e simétricos, bem como uma força descomunal que nenhuma academia ou máquina é capaz de proporcionar.
Esses mesmos movimentos são hoje repetidos nas academias, porém com a utilização de pesos, cabos, aparelhos sofisticados, espelhos, música e muita manutenção. Enfim, uma parafernália que não cria músculos nem força naturais, mas sim dependência e limitações.
No sistema G.E., você não necessita de nenhum tipo de aparelho, equipamento ou até mesmo pesos. Nesse método é você mesmo quem exerce a força e ao mesmo tempo a contra-força, ou resistência, com alguma outra parte do próprio corpo e tudo isso sempre acompanhado do movimento das partes envolvidas. Os exercícios não são estáticos. Esta não é nenhuma referencia à estaticidade da Isometria e sim à elasticidade própria da Isotonia!
Através de métodos naturais, porém muito sofisticados e inteligentes, os espartanos atingiram a supremacia e a exuberância. Naquela região viveram esculturas vivas! Verdadeiros atletas e guerreiros. Cada soldado de Esparta era muito bem preparado e valia por dezenas ou, quem sabe, por centenas de homens!
O método G. E. se baseia no princípio de se fazer uso de forças opostas, de maneira que os gregos acreditavam que o homem vive num constante conflito entre o bem e o mal, entre o sim e o não, entre a vontade de agir e a preguiça, etc.
Todos nós nesse mundo material vivemos dentro dessa dualidade e essas forças opostas, quando unidas, podem resultar em algo melhor.
Isso nada mais é do que o principio da dialética. O confronto direto entre os opostos, que é visto todos os dias na própria Natureza. Ao fazer uso da nossa própria força, gerando resistência com outra parte do corpo, criamos o desenvolvimento de algum grupo muscular. E, para isso, não precisamos de acessórios!
Apenas precisaremos saber o que e como fazer, conhecendo bem a técnica de como nos exercitar e de como tirar proveito desse enorme potencial que, em si só, é uma máquina perfeita! Nosso próprio corpo humano!
Esse tipo de treinamento nos levará ao descobrimento de nosso potencial ainda tão latente. Pois, ao empregarmos a força natural de um lado do corpo contra uma força também natural, do outro lado do mesmo corpo, teremos uma experiência que nos levará à percepção de nós mesmos.
Dessa forma estaremos colocando em prática a máxima “conhece-te a ti mesmo”. E ao trabalharmos com a ajuda da própria oposição de nossas forças, não somente agiremos dentro do próprio paradoxo, mas seremos o próprio paradoxo!
Reconstitição do aspecto original de Olímpia.

Asclépio - Esculápio (em latim: Aesculapius) era o
Deus romano da medicina e da cura. Atribui-s a ele o aperfeiçoamento da G. E.
Os gregos, basicamente, aprimoraram um método muito antigo já existente na China e na Índia: a Isometria!
Na Isometria costuma-se fazer um esforço estático, sem movimento. Prende-se a respiração e conta-se até dez, faz-se com um membro do corpo o máximo de força contra um outro membro ou contra algum objeto estático (parede, batente da porta,etc.) Nesse caso, nenhum membro ou articulação se movimenta. Não existe intenção de deslocar nada, apenas exercer a própria força com o máximo de empenho e concentração. Isso faz com que o hemisfério cerebral esquerdo se oponha ao direito em total igualdade de forças. Se essa técnica isométrica e estática for praticada todos os dias durante longos anos, sem dúvida, levará a uma extrema rigidez mental e corporal. Tudo o que uma pessoa não deve querer, não é mesmo?
A ISOTONIA ESPARTANA 
A G. E. nasceu e desenvolveu-se a partir da Isometria, porém, no sistema Espartano de um modo diferente as articulações se movem sim e os músculos se contraem com resistência e depois se estendem, também com resistência. Os movimentos deixaram de ser isométricos e passaram a ser isotônicos.Assim, tudo isso é executado com dinamismo e concentração mental, pois é preciso manter a tensão tanto na contração assim como na extensão. A respiração acompanha o movimento e sempre que se emprega a força e se faz um movimento para baixo se inspira e quando se emprega a força e se faz um movimento para cima, se expira.
É como se você estivesse numa academia levantando pesos, porém a resistência nesse caso é feita por você mesmo, por alguma parte do seu próprio corpo.
E na G. E., todos esses comandos começam a partir de nossa cabeça. E não podia ser diferente! São os nossos hemisférios cerebrais que dirigem e comandam nossas ações e movimentos.
Enquanto que o lado esquerdo do cérebro (que comanda o lado direito do corpo) dá um comando para “ir em frente” e fazer o esforço, o lado direito do cérebro (que comanda o lado esquerdo do corpo) “diz” não e resiste, “não deixando barato”.
Mas, na nossa cabeça, existem mais do que dois hemisférios. Ainda temos o terceiro hemisfério, o cerebelo que irá intermediar entre o esquerdo e o direito. Esse compartimento é responsável pelo equilíbrio e coordenação muscular. Graças a ele algo diferente pode acontecer. Esse hemisfério permite que um lado ceda enquanto que o outro lado mais forte se sobreponha e o “vença”. No término do movimento será a vez do outro lado “vencer” enquanto que o primeiro lado resistirá, sempre com a permissão do cerebelo que propiciará o comando principal!
Tem que Ceder! Ceder para poder se desenvolver! E quanto mais forte ficar cada lado, mais precisaremos saber ceder. Porque sem esse ato consciente de ceder, não poderemos realmente nos desenvolver!
E aí está a própria dialética! E o próprio paradoxo! O emprego de forças opostas que ao travarem uma “disputa” direta resultará no aumento da energia e no fortalecimento do corpo, contanto que a mente sempre saiba ceder!
Eis aí a própria Grécia!
Assim “funcionava” a incrível e complexa mentalidade grega dos tempos antigos! Na dialética e no paradoxo!
Portanto, é preciso fazer alguns exercícios para melhor entender esse confronto dos opostos, assim como também é de suma importância vivenciar o ato consciente do CEDER. O que será possível logo adiante, depois de tecidas mais algumas observações.
Por volta de 1920 um imigrante italiano, Ângelo Siciliano, mais conhecido como Charles Atlas, reativou o método e criou um curso por correspondência que foi traduzido para 7 idiomas. O curso chegou a ser vendido para 30 milhões de pessoas até o ano de 1970. Seu método foi utilizado por todo o exército americano, que estava fisicamente sucateado entre 1939 e 1945. De modo que, com o método e a ajuda de Charles Atlas, o pentágono recebeu preparo intensivo de três meses, para a segunda grande guerra, afinal o governo precisava de resultados rápidos, duradouros e sem a necessidade de investir alto em máquinas e equipamentos que não resultariam na eficiência requerida.
Atlas quando tinha 15 anos pesava apenas 43 kg e, graças a esse sistema, tornou-se o homem mais perfeito e mais forte do mundo.
Começou a praticar o método com 17 anos de idade e entre 21 e 25 anos fazia demonstrações de força, viajando com um teatro de variedades por todo os Estados Unidos. Fez demonstrações de força até os seus 63 anos de idade sendo que ao todo rasgou 300 listas telefônicas; entortou com o dedo indicador e polegar 500 moedas de 10 cents; entortou pregos longos usados para fixar trilhos de trens; puxou por diversas vezes 6 carros amarrados em uma corda ao longo de uma milha; puxou por uma milha um bonde lotado de passageiros com apenas uma corda amarrada em seu pescoço sem fazer careta e puxou um vagão de trem de 65 toneladas ao longo 30 metros. Essas proezas de força realizadas em praça pública foram testemunhadas por dezenas de milhares de pessoas ou registradas pela imprensa.
Celebridades famosas tais como Clark Gable, Joe Loweis ,Rocky Marciano, Joe Demagio, Mohamed Ali, Bruce Lee e John F. Kennedy idolatravam Charles Atlas e, acima de tudo, praticavam seu método.

TRANSFORMAÇÃO FÍSICA E DEFINIÇÃO MUSCULAR

CHARLES ATLAS - O MITO
Charles Atlas aos 15 anos, 43kg, dois anos antes de iniciar a prática da G. E.
Charles Atlas, italiano nascido em 1893, na Calábria, extremo sul da Itália, o seu nome verdadeiro era Ângelo Ciciliano, em 1903 emigrou com seus pais para o estados unidos e sua família se mudou para o Brooklin, um bairro habitado por italianos, irlandeses e judeus. O garoto era muito franzino, falava mais que a boca, apanhava direto dos valentões e aos 15 anos realmente pesava apenas 43 kg.  
Aqui Atlas com 21 anos, 4 anos após o início dos treinamentos com G. E.
 Um dia, enquanto ainda era um magricelo, ele levou uma garota à praia e um fortão jogou areia em seu rosto e o humilhou, não bastasse isso ainda levou a garota dele embora. FOI NESSE DIA QUE ELE JUROU QUE FARIA ALGUMA COISA. MAS O QUE FAZER? ELE AINDA NÃO SABIA. Foi ai que aos 15 anos ele e sua turma da escola foram visitar o museu do Brooklin e ele ficou maravilhado com as estátuas gregas. Quando tinha 16 anos, seu professor da escola levou-o para a ACM (Associação Cristã de Moços) e lá, durante 8 meses, treinou com pesos e cabos. Mas os resultados esperados de nada lembravam a estátua do Hércules que ele viu naquela visita feita ao museu. Ele ficou decepcionado com o treinamento com pesos e aos 17 anos teve a sorte de estar no lugar e hora certos, onde conheceu Bernarr Macfadden, o responsável pela revitalização da Ginástica Espartana e se tornou seu mais ilustre discípulo. Macfadden foi um grande editor e um grande divulgador do naturismo pitagórico. Uma de suas revistas mais famosas foi a “Physical Culture Magazine“. Assim, depois de uns dois anos treinando o método, Atlas reencontrou aquele valentão (que tirou a menina dele e que o humilhou jogando areia na sua cara na praia), e ele o encheu de porrada! Aos 21 anos Atlas já viajava por todo os Estados Unidos fazendo parte de um Teatro de variedades e fazendo demonstrações de força. Foi assim que o outrora magricelo, agora transformado em He-Man, pôde se manter e ajudar a família. Aos 28 anos recebeu uma proposta de Holywood para ser o protagonista dos filmes de Tarzan, mas a recusou porque queria divulgar seu próprio curso por correspondência de exercícios espartanos feitos em casa.
Charles Atlas aos 28 anos.
Charles Atlas se desenvolveu tanto com esse método que passou a servir de modelo para escultores em Nova York e pousou para vários deles. Graças ao seu corpo perfeito foram feitas mais de 40 estátuas que estão expostas em vários parques e locais públicos dos Estados Unidos. As esculturas mais famosas são“Dawn of Glory” que está no Prospect Park no Brooklin e a estátua de George Whashinton, no Whashington Square Park em Nova York. Aos 28 anos, Atlas foi considerado o homem mais belo do mundo. Ei, não se esqueça que ele com 15 anos de idade era um patinho feio! Kkkkkkkkkkkk. Essa é a grande proposta! Resgatar a auto estima de cada cidadão e de toda a sociedade! Para tanto basta estar disposto a libertar-se das dependências e limitações auto-impostas, porque para aqueles que real e verdadeiramente querem é possível e a técnica existe de forma totalmente funcional.
Charles Atlas aos 34 anos.
Nessa época Atlas cria seu próprio curso de exercícios por correspondência e até a década de 70 vendeu por volta de 30 milhões de cursos traduzidos em 7 idiomas para o todo planeta inclusive para o Brasil (décadas de 30,40 e 50).
Com relação ao curso à distância de Charles Atlas, a didática em si não era a mais adequada para o ensino à distância, principalmente para aqueles que desejavam realmente praticar e se aprofundar no método, de maneira que deixava a desejar nas fotos e também nas explicações do que a pessoa deveria fazer. Tal curso tinha muito mais de informação do que de ação, portanto, muito mais informativo do que prático. Um trabalho sério de desenvolvimento muscular exige a compreensão dos ângulos, do ritmo, das repetições. Não dá para aprender jiu-jitsu através de um DVD, né? Muito menos tênis, futebol, basquete, vôlei, NATAÇÃO, etc,etc,etc. A única maneira realmente válida é através da iniciação mediante aulas presenciais e práticas, onde a pessoa possa ser acompanhada de perto por um instrutor.
Mas afinal, você vai querer aprender o método ou não?
Charles Atlas aos 46 anos.

Charles Atlas aos 46 anos e 90kg.
Essa proeza de força foi realizada na estação rodoviária de Nova York em 1939 quando ele tinha 46 anos e pesava 90 quilos. A demonstração na estação foi realizada na frente de dezenas de jornalistas, ocasião em que ele puxou um vagão de 65 toneladas ao longo de 30mts. e depois que um engraçadinho disse que o vagão estaria num declive, Atlas o empurrou de volta para o lugar. O franzino de 43 kg de outrora havia se transformado no homem mais forte e mais confiante do mundo!
Charles Atlas aos 62 anos esbanjava um físico que
muitos trintões não possuem.
Entre os 21 e 63 anos de idade Charles Atlas fez inúmeras demonstrações de força, uma vez passeando numa praia perto de Nova York, num dia cinzento, avistou a 3 quilômetros de distância 3 pessoas dentro de um barco desgovernado sem seus remos e, imediatamente, Atlas pegou uma corda e nadou até o barquinho, após amarrar a corda à seu abdômen e ao barco, nadou de volta à praia puxando o barco e as 3 pessoas. Tudo isso foi testemunhado por um grande amigo e discípulo de seu método, Robert Ripley, criador do programa “Acredite se quiser”!
 criado por tegoo     13:35 — Arquivado em: Sem categoria —

LONGEVIDADE SAUDÁVEL



FORÇA

AGORA UM POUCO DE DON ATHALDO
Don Athaldo
Esse é Don Athaldo! Um australiano que era muito magrinho e franzino e se tornou o Charles Atlas da Austrália, após ter treinado o método da Ginástica Espartana por 8 anos começou a fazer façanhas incríveis que suscitavam muita força mental e física. Athaldo uma vez puxou, na Austrália, um carro com 5 pessoas dentro, numa subida íngreme de uma serra. Essa subidinha tinha a bagatela de meros 800 metros de distância.
Don Athaldo fazendo dez movimentos de leg press! O peso da plataforma era de - 180kg e, o peso do carro - 570kg. Assim, o peso total foi de - 750kg! Na ocasião ele pesava - 73kg!
Don Athaldo em mais uma demonstração de força.

Don Athaldo, nas fotos acima, escalando uma escada com um cavalo de 500kg e segurando dois cavalos de modo a não permitir que andassem em direções opostas.

F. A. Q. - Perguntas Mais Freqüêntes

AFINAL, VOCÊ VAI QUERER OU NÃO APRENDER A GINÁSTICA ESPARTANA?
Como esses exercícios são totalmente naturais os músculos, apesar do esforço efetuado, se mantêm soltos e flexíveis e o praticante não ficará travado ou enrijecido, conseguindo assim aliar ao mesmo tempo agilidade e definição muscular sem perder a graciosidade e a flexibilidade de seus movimentos corporais.
Por que a prática da G. E. não se dá em academias? Chega a ser uma afronta chamar estes lugares de academia. O termo academia foi criado pelo filósofo Platão, academia na verdade é e quer significar um lugar onde as pessoas se encontram para debater e desenvolver idéias que resultem em sadias práticas para o bem-comum da sociedade. Por isso a expressão “acadêmicos” ser tão comum nas Universidades e em meios eruditos. As práticas desportivas se davam ai sim, nos ginásios, daí o termo ginástica. A proposta da G. E. é justamente libertar a pessoa da necessidade de se deslocar até um determinado lugar para que possa exercitar-se, seja um ginásio ou academia. Os ensinamentos não são disponibilizados em apostilas ou mesmo gravações audiovisuais, haja vista que, tal como toda e qualquer boa informação iniciática, os ensinamentos da G. E. se dão mediante uma oralidade presencial que requer seja feita entre instrutor e alunos. Assim como não se aprende a lutar, dançar ou tocar apenas a partir da leitura, também a G. E. apenas se aprende verdadeiramente através de ensinamentos presenciais e práticos.
Por que na G. E. não se usam máquinas e aparelhos? Muito simples! Todo tipo de máquina tem um grande potencial para emburrecer as pessoas, limitar, causar dependência e até desastres. Atualmente as crianças mal conseguem fazer operações matemáticas simples sem o uso de uma calculadora. Pessoas estão perdendo o hábito de escrever de próprio punho, ocasionando uma caligrafia cada vez mais indecifrável. Televisores, computadores e vídeos-game mal empregados tem roubado preciosas horas que poderiam estar sendo empregadas no auto-conhecimento, superação e evolução humana. Igualmente é o que ocorre com os carros e armas que, empregados de forma errônea e irresponsável, tem arrebatado vidas inocentes. Mesmo equipamentos médicos sofisticados são criados para que, em nome de diagnósticos precisos, sejam cobrados valores exorbitantes, sem levar em conta que existem técnicas milenares mais precisas para diagnosticar e curar do que qualquer máquina, mas que, no entanto, se perderam com o tempo, ou pelo menos não são aceitas pela medicina tradicional ficando nas mãos de alguns poucos sábios. Agora está na moda o golpe final, a ginástica passiva, criam-se máquinas, aparelhos, esteiras vibratórias e de eletro-choque que fazem tudo sozinhos! A pessoa se joga para cima de alguma máquina e ela faz o trabalho pesado. Mais um pouco as pessoas sequer conseguirão pensar sozinhas sem o auxílio de uma máquina! VIVA A PREGUIÇA!  Portanto, não se usam máquinas na prática da G. E. porque são totalmente desnecessárias, uma vez que a prática da G. E. carece apenas do corpo do praticante e nada mais.
Lembre-se, águas paradas dentro de um vaso começam a cheirar muito mal e o corpo é constituído de 66% de água.
O importante é: MEXA-SE!
Por que na G. E. não se contam as repetições? Em nenhum esporte o atleta envolvido na prática da sua atividade perde tempo e energia contando repetições, se fizer isso além de se cansar muito mais rápido também desconcentra-se totalmente e perde-se em produtividade e eficiência. O que precisa é apenas dar o seu máximo. Na verdade a mente deve estar vazia, apenas faça! Nada mais! Just do It! Nothing more! 
Você acha que algum recordista dos 100 ou 200mts rasos conta suas passadas enquanto corre? Ou um nadador enquanto nada? Ou um tenista conta suas raquetadas? Ou um jogador de futebol conta cada um dos seus chutes durante a partida? Ou um dançarino fica contando um, dois, três… o tempo todo enquanto dança?
Experimente sair para correr ou mesmo caminhar e comece a contar suas passadas e verá que antes mesmo de se aquecer já vai querer parar.
Estas estatísticas devem ficar a cargo de terceiros, jamais deve ou pode recair sobre o próprio atleta durante sua performance. Apenas faça! 
Por que na G. E. não se olha no espelho? Conforme a mitologia grega, Narciso apaixonou-se por sua própria beleza ao ver sua imagem refletida em um rio. Tão fulminante foi sua paixão por si mesmo, que pulou no rio mesmo sem saber nadar e, claro, morreu afogado. O espelho traz apenas limitação e dependência e, o pior de tudo é que o espelho engana o cérebro, porque a imagem refletida é invertida, de maneira que ao trabalhar um lado do corpo a imagem faz parecer outro lado o que faz com que a pessoa não tenha um encontro consigo mesma, encontro este que poderia levar ao auto-conhecimento. Os espelhos, tal como os aparelhos, distraem as pessoas e criam uma dependência, porque elas só conseguem realizar os movimentos diante deles, enquanto deveriam estar aptas a serem livres e ilimitadas para realizar os movimentos em qualquer lugar contando com recursos próprios.
Por que na G. E. os resultados são mais duradouros? Os resultados de tônus, tamanho muscular e força, dentre outros, são mais duradouros porque são construídos paulatinamente, mediante doses homeopáticas diárias de exercícios. Trata-se de um trabalho de construção, acumulam-se em reserva, ao mesmo tempo, volume e força ao longo de uma vida na prática da G. E., por isso pessoas praticantes da G. E., com idade avançada, conseguem realizar feitos impossíveis para a maioria dos jovens, só possível agora porque construíram seu reservatório e potencial ao longo da vida.
Por que na G. E. treina-se sozinho? Interessante isso, nada contra esportes coletivos, inclusive a G. E. pode ser praticada em grupo, mas a G. E. promove uma relevante, total e sadia independência. Vejamos quantas e quantas coisas as pessoas, exceto os narcisistas, gostam de fazer sozinhas, sem nenhuma hipocrisia ou falso moralismo: ir ao banheiro fazer suas necessidades; se limpar; transar ou se masturbar; investigar, compor e criar, quando se trata de um artista; Enfim, a G. E. não lhe expõe ao ridículo e vergonha de chegar magricelo(a) ou gordinho(a) em uma academia, muito menos lhe expõe à falta de jeito para operar aquelas máquinas complicadas e aprisionantes. Muito menos lhe coloca naquelas situações entediantes de espera por alguém desocupar uma máquina para que você possa utilizá-la, nem mesmo lhe submete às situações de falta de higiene como ocorre no caso de máquinas e aparelhos que são utilizados por um sem número de pessoas quase que a um mesmo tempo. Enfim, se você por alguma razão não puder ir para uma academia e abraçar aquelas máquinas, ficará sem condições de zelar por sua saúde e bem-estar? Com a G. E. você precisa apenas do seu próprio corpo!
Com essa liberdade oferecida pelos movimentos da G. E. você pode praticar em qualquer lugar, contanto que tenha 1.5mts. quadrado e o melhor de tudo é que 50% de todos os exercícios também podem ser executados sentados, assim, poderá treinar ombros, peito, costas, bíceps, tríceps, antebraço, mãos e ainda realizar alguns exercícios para as coxas, tudo sentado!
Onde você está é o lugar! Repito, Onde você está é o lugar! Isso é LIBERDADE!
Você pode se exercitar em casa, no parque, na praia e em qualquer lugar que estiver em pé ou sentado, contanto que isso não atrapalhe suas demais atividades.
Em suma, a G. E. proporciona transformação física e mental sem precedentes, porque antes de ser uma prática desportiva é uma filosofia de essenciais e inegligenciáveis valores fiscos, morais, éticos e até espirituais. 
VAMOS AOS EXERCICIOS!

EXERCÍCIO PARA O TRÍCEPS

EXEMPLO DE EXERCÍCIO PARA O TRÍCEPS
Posição inicial
Preste atenção na postura e na pegada correta da mão esquerda que passa por de trás do corpo e nunca se desgarra do pulso direito. Quando esticamos o braço direito para baixo exercemos uma resistência continua com a mão esquerda, até esticarmos o braço.
RELAXAMOS e soltamos tudo por uns dois, três segundinhos.
Assumimos a posição inicial e fazemos o exercício de novo com concentração e controle até cansarmos.
Não contamos as repetições, apenas fazemos a força e a contra força.
Não usamos o espelho como se faz em academias.
Não fazemos isso nos admirando e idolatrando vaidades.
Concentramos-nos sim, no trabalho muscular.
Quando o braço desce e faz a força, inspiramos!
Depois expiramos, relaxamos e voltamos à posição inicial.
Posição final.
Faça e refaça até ficar cansada/o e nunca conte as repetições.
Nesse sistema não se gasta energia contando!
Efetua-se o trabalho muscular com empenho!
Não fique se admirando no espelho enquanto faz o esforço.
Esse tipo de treinamento não é para narcisistas idiotas.
Olhe para a direita e tente acompanhar o que está acontecendo com o teu tríceps Inverta e faça do outro lado.
Preste atenção como o exercício realmente é eficaz trazendo calor, contração, definição, desenvolvimento, alongamento e relaxamento.
Muitos dos 120 exercícios podem ser executados em uma cadeira no próprio local de trabalho (uns 50);
Por você estar sempre no controle desses movimentos, esse tipo de atividade não causa lesões! 

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