quarta-feira, 11 de junho de 2014

Exercícios têm efeitos semelhantes a medicamentos contra certas doenças

Não é novidade que a atividade física faz bem para a saúde e melhora a qualidade de vida. Praticar exercícios ajuda a prevenir artrite, câncer, diabetes, doenças do aparelho respiratório e do coração, além de ser um recurso terapêutico contra o estresse e a depressão moderada.

Agora, um estudo publicado no British Medical Journal sugere que a prática de exercícios pode ser tão eficaz quanto os medicamentos no tratamento da insuficiência cardíaca e do acidente vascular cerebral (AVC).
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram centenas de exames clínicos de quase 340 mil pacientes para comparar os benefícios dos exercícios e medicamentos contra certas doenças.

Os resultados mostraram que a atividade física tem efeitos semelhantes a alguns medicamentos para o coração, e são mais benéficas no tratamento de acidentes vasculares cerebrais.

Mas isso não é tudo: “As evidências sugerem que o exercício e os tratamentos com drogas são potencialmente semelhantes em seus benefícios para a prevenção da doença coronariana, a reabilitação pós-AVCs, o tratamento da insuficiência cardíaca e prevenção da diabetes”, cita o estudo.

Segundo os pesquisadores, os achados sugerem que os médicos deveriam indicar a prática de atividade física a seus pacientes, aliada ao uso de medicamentos.

Contra o sedentarismo

Os resultados do estudo trazem à tona a questão da falta de exercícios em um mundo cada vez mais sedentário, dependente do transporte mecanizado e das tecnologias que simplificam o dia a dia. De acordo com os pesquisadores, o sedentarismo em países como os Estados Unidos pode ser tão mortal quanto fumar. E o resto do mundo não se sai muito melhor, onde, já se fala em uma pandemia global.

Na América Latina, mais de 60% da população do Brasil, Chile e Peru não atinge os níveis recomendados de atividade física; no mundo, três em cada dez pessoas não se exercitam o suficiente.

A falta de exercício contribui para a ocorrência de doenças crônicas como obesidade, insuficiência cardíaca e uma longa lista de problemas. Não é surpreendente que os riscos diminuam quando começamos a nos exercitar.

Nunca é tarde começar, seja dedicando um minuto, sete ou 15 do seu dia, você pode aumentar sua expectativa de vida a partir de qualquer hora. 



ink: Matéria publicada pelo site Discovery Brasil 

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