terça-feira, 13 de maio de 2014

Treinamento Funcional – Método ou Loucura? – Parte 3


Vern Gambetta

Todo o movimento é funcional; o que varia é até que ponto. Função é o movimento integrado e multi-direcional. Movimento funcional é um movimento significativo que é parte de uma reação em cadeia, não um evento isolado. O movimento ocorre em um continuum de função. Alguns movimentos são mais funcionais do que outros com base no objetivo final do treinamento.
Menos funcional >>>>>>>>>>> Mais funcional
Artificial                                           Real
Função não-real                           Função real
1          2          3          4          5          6          7          8          9          10
Para determinar a colocação no continuum da função existem critérios básicos de avaliação:

Treinamento Funcional – Método ou Loucura? – Parte 2


Vern Gambetta
Eu nunca fui relutante em desafiar a sabedoria convencional, sendo que era a própria sabedoria tradicional que estava nos causando estagnação no treinamento. Simplesmente não estava fazendo seu trabalho. Eu sentia que deveria haver mais do que o VO2 máximo e outras medidas artificiais de performance, mais do que somente correr para frente sem pensar, mais do que a ênfase excessiva em levantar muito peso, mais do que máquinas sofisticadas que isolavam as partes do corpo e mais do que o alongamento estático. Aprendi muito com o trabalho de Logan e McKinney e o seu clássico texto Cinesiologia (N.T:Kinesiology – Logan e McKinney), Knott e Voss em seu trabalho de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (N.T: Proprioceptive Neuromuscular Facilitation: Patterns and Techniques) e John Jesse e sua abordagem sobre treinamento para performance e prevenção de lesões (N.T: Hidden Causes of Injury: Prevention and Correction for Running Athletes – John Jesse). 

Treinamento Funcional – Método ou Loucura? – Parte 1


Vern Gambetta
Sou considerado o pai do treinamento funcional para esportes e, por isso, acredito ser o momento de rever o conceito para melhor entendê-lo – de onde veio, como evoluiu, onde está hoje e para onde está indo. O treinamento funcional traz consigo um rótulo. E como qualquer rótulo, está sujeito a variadas interpretações. Eu, originalmente, o considerava como um tipo de treinamento multilateral integrando diversas ferramentas (medicine balls, elásticos, anilhas, peso do corpo, etc.) para produzir uma adaptação significativa em parâmetros específicos de performance. Treina todos os sistemas do corpo ao mesmo tempo em que reconhece e respeita a sabedoria do mesmo. O resultado final é um atleta altamente adaptado que é capaz de atuar sem limitações no âmbito competitivo. Contraste isso a um tipo de treinamento tendencioso, limitado, que resulta em atletas adaptados, mas inconsistentes na performance e propensos a lesões.

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