quinta-feira, 4 de julho de 2013

Prática do treinamento funcional ajuda campeão mundial de Jiu-Jitsu

Em junho, Hugo Marques sagrou-se campeão mundial de Jiu-Jitsu na categoria pena, faixa azul. A competição aconteceu na Califórnia, na cidade de Long Beach, e um dos trunfos do lutador para a conquista foi a prática do treinamento funcional.
Marques realiza a atividade no Estúdio Jungle Gym há sete meses com o professor Saulo Batista. Tempo suficiente para ver a prática como fundamental para sua evolução.
“Depois que iniciei o treinamento funcional meu condicionamento físico, minha explosão e a questão de aliar técnica e explosão melhoraram muito. Além disso, contribuiu para a redução das lesões. O interessante é que este tipo de treino é voltado exatamente para a realidade de cada pessoa. O treino do lutador de Jiu-Jitsu é diferente do treino do surfista e da pessoa que busca apenas uma boa qualidade de vida”, explicou Marques.
“Fora isso, o trabalho no treinamento funcional é mais dinâmico comparado o da musculação”, acrescentou o lutador, que faz a atividade quatro vezes por semana.
Sobre o Treinamento Funcional

É o treinamento das habilidades utilitárias do indivíduo. Ou seja, atividades naturais do movimento humano como puxar, empurrar, saltar, correr, equilibrar-se, entre outros.
Os treinos giram sempre em torno de todas as valências físicas, trabalhando desde a força, a potência e o  aeróbico até o equilíbrio, a flexibilidade e a coordenação. Tendo como pilar, o trabalho do CORE, que é um cinturão de músculos que envolvem e estabilizam o tronco. São eles que, quando bem trabalhados, previnem as dores nas costas,  dão uma boa postura e um corpo mais longilíneo.
A ideia é trabalhar padrões de movimento ao invés de musculaturas isoladas. Isso é o que os tornam funcionais, pois são movimentos inatos do ser humano e do seu dia a dia. O equilibrar-se numa rua esburacada, carregar sacolas de mercado ou correr atrás do ônibus nos exige  além de condicionamento  cardiorrespiratório e muscular, utilizar musculaturas em conjunto (braços, pernas, tronco, etc) e não de forma isolada. O ser humano é global, precisando assim, ser trabalhado como um todo.

Por 
Redação, Rio de Janeiro

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